domingo, 30 de setembro de 2012

GOLPE BRANCO CONTRA O PARTIDO VERMELHO



A respeito da matéria da Folha de hoje sobre o novo inquérito

Bem, pelo menos, agora fica escancarada a perseguição política ao Partido dos Trabalhadores. Podemos interromper o espetáculo proto-jurídico que se desenrola no plenário do STF.

A única coisa que eu não entendo é pq não decretam a ilegalidade do partido, ao invés de ficar fazendo essa palhaçada que, além de provocar as pessoas, custa uma fortuna aos cofres públicos. Se nossos magistrados são ousados a ponto de estabelecer uma Corte de Exceção por ordem da máfia-midiática por que razão não ousam mais um pouquinho e evitam tantos dissabores e custos a sociedade.

Podem alegar que existe a necessidade de se produzir um "julgamento" para descaracterizar a perseguição política mas, o fato é que o que tentam disfarçar, cada fez fica mais escancarado. Talvez a ideia seja incutir algum tipo de medo nas pessoas, a exemplo do que aconteceu com o ator Zé de Abreu e, dessa forma, desestimular críticas a atuação dos magistrados. É curioso que nossos magistrados, pautam-se pela mídia velha mas perseguem desafetos nas novas mídias. Pautam-se pelo velho e tentam constranger o novo.

A boa notícia é que, embora comandados pela máfia-midiática, recusam-na como fonte de informação. Por outro lado, a má notícia é que os nossos magistrados, parecem gastar seus tempos e nosso dinheiro, pinçando "reús" nas redes sociais.

O STF tem um problema dos grandes, aceitou a tarefa de eliminar o PT para a máfia-midiática e está empenhado nisso; até aqui tudo bem. O problema vai ser na hora de eliminar os quase 1 milhão de filiados e milhões de simpatizantes. Aí sim, vão ter que interromper as atividades da Corte, para passar anos condenado a sociedade que, em última análise, é a grande responsável pela eleição e reeleição dos tais mensaleiros.

Na verdade, acredito que a exoneração sumária de TODOS os indicados pelos governos corruptos, deveria estar sendo exigida. Afinal, governos corruptos indicariam homens e mulheres probos para a PGR e para a mais alta Corte de Justiça do País? O único acerto dos mensaleiros terá sido a indicação dos magistrados e PGR? Todos do partido, aliados, simpatizantes, filiados, etc... são corruptos, menos os indicados para cargos tão importantes?

Todos os dirigentes e lideranças do Partido dos Trabalhadores eram probos e éticos até a indicação de seus nomes para, logo após, tornarem-se os maiores bandidos do país? Por que razão os quadrilheiros, escolheram tantas vestais para ocupar cargos-chave, na estrutura do Estado? E por que razão homens e mulheres tão éticos aceitaram a indicação de seus nomes por bandidos desse naipe? A maior quadrilha do Brasil, foi escolher seus parceiros num convento, para disfarçar, é isso?

Nossos magistrados sabem que estão golpeando a Nação mas, o que intriga é mesmo a deslealdade, citada pelo A.A.; aceitar o cargo para logo depois, puxar o tapete dos que os colocaram ali.

Não há que se falar em justiça pq, a essas alturas, o golpe branco já está mais que escancarado mas, não deixa de ser divertido, perceber o caráter escorregadio dos que posam de defensores da moral, em plenário.

Cristiana Castro

sábado, 29 de setembro de 2012

STF CAMINHA PARA NOVO CASO DREYFUS, COM A AP 470?

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Assim como o julgamento do capitão francês também foi julgado, o mesmo acontecerá um dia com o processo do mensalão. Lá atrás, a corte de Paris dobrou-se aos interesses oligárquicos e decidiu reincidentemente contra provas, mandando às favas conquistas fundamentais da revolução de 1789. Será esse também o caminho da corte suprema brasileira? Leia o texto exclusivo de Breno Altman para o 247, na data que marca 110 anos da morte de Emile Zola, autor do célebre "J´accuse"

Por Breno Altman 
No dia 29 de setembro de 1902, falecia o célebre escritor francês Emile Zola, em circunstâncias até hoje não esclarecidas. Da sua vasta obra literária, um pequeno panfleto foi o que mais causou impacto. Intitulava-se “Eu acuso!”, publicado em 1898, com tiragem inicial de 300 mil exemplares. Abordava rumoroso tema judicial, conhecido como o caso Dreyfus.
Tudo começou nos idos de 1894, quando uma faxineira francesa encontrou, na embaixada alemã em Paris, carta pertencente ao adido militar, tenente-coronel Schwarzkoppen. O texto parecia indicar a existência de um oficial galo espionando a favor de Berlim. Dentre os possíveis autores do documento incriminador, apenas um era judeu, o capitão Alfred Dreyfus.
A possibilidade acusatória caiu como uma luva para as elites francesas, que apostavam em reconstruir sua influência com discurso artificialmente nacionalista. Pairava sobre a burguesia tricolor a pecha de vende-pátria, desde a rendição, em 1871, na guerra franco-prussiana. O primeiro-ministro Louis Adolphe Thiers, depois presidente da III República, chegou a contar com colaboração do invasor alemão para esmagar a Comuna de Paris, poucos dias após o armísticio que colocou fim aos embates entre ambas nações.

BBB do STF- Avaliação da semana

Vem causando um grande desconforto aos magistrados deste país e às pessoas com um olhar um pouco mais atento no que vem ocorrendo no julgamento da AP 470 pelo STF. O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, não aceita ser contestado ou desmentido na sua ânsia condenatória contra os réus que já deixou a peça acusatória da PGR parecendo uma peça de brinquedo. 

Basta o revisor contestar qualquer uma de suas afirmações ou comprovar o erro de avaliação que o relator desce das tamancas e parte para cima com uma verborragia que exigiu a intervenção firme do ministro Marco Aurélio de Mello, para defender a imparcialidade da corte. A própria ministra Carmem Lúcia, ao proferir seu voto, destacou que seria a política ou caos, ao defender os políticos contra a ira condenatória de Barbosa. Agora o que mais chamou a atenção deste processo na semana foi o fato do revisor Ricardo Lewandowski ter citado em seu discurso esquema que abasteceu o mensalão mineiro e que estranhamente deixou de fora do relatório final da própria CPMI dos Correios figuras como Daniel Dantas. 

Está vinculado o “mensalão” petista com o das alterosas. Também o voto das ministras Carmem Lúcia e Rosa Weber não reconhecendo o crime de quadrilha alenta os demais réus a serem julgados ainda sobre este peso que certamente os atormenta. Cabe agora ao ministro Joaquim Barbosa segurar “as pontas” pois até sua indicação natural a presidência do STF foi contestada por Marco Aurélio de Mello. Cabe a nós ficarmos espertos, atentos e vigilantes neste processo e esperarmos pela entrada no processo do novo ministro Teori Zavascki, que já foi indicado, sabatinado e aprovado no Senado. Encerro este texto com um chamado de ordem “vota Teori”. Assim o processo fica mais equilibrado.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MITOS E VERDADES de um TUCANALHA em Desespero.

MITOS E VERDADES de um TUCANALHA em Desespero.


Enquanto isso no AMAZONAS, Assim arrota a Mídia Baré. 

"Porque ex-presidente Lula tem tanto ÓDIO do Arthur Virgílio?"

UÉ...se eu fosse os editores "barés" eu refazia a pergunta, pois o mais CORRETO, seria

Porque o ex-senador Arthur Virgílio Neto (PSDB) é tão INCOMODADO com o ex-presidente Lula?

Deixa eu ver, os motivos:

Lula (PT) derrotou José Serra (PSDB) em 2002, e impediu que o Brasil prosseguisse no Trilho Neoliberal da História, e que estivéssemos hoje no mesmo BARCO DA GRÉCIA, PORTUGAL e ESPANHA, no CENTRO DE UM FURAÇÃO sem volta

Ao vencer, melou os planos do ARTURZINHO CARA DE PAU, de voltar a esplanada dos Ministérios, como MINISTRO DA JUSTIÇA ou da DEFESA, como ele desejava aquela altura, já com planos de se tornar GOVERNADOR DO AMAZONAS na eleição de 2006, seguinte.

Sabe a fundo os PODRES do NADA NOBRE ex-senador desde que esse era BOBO DA CORTE NEOLIBERAL DE FHC, e dava suas canetadas contra o MODELO ZFM com ajuda de MALAN e FRAGA contra o modelo que diz defender.

Engraçado de tudo isso, é que Lula não da muita importância a Arthur, mas Arthur nao vive sem o Lula vejam algumas provas desse fato.

MITO: Arthur diz que foi convidado em 1989, a ser vice de Lula, e que Lula seria magoado com ele por ele não ter aceitado.
VERDADE: tal fato só existiu na cabecinha deturpada do ex-senador tucano, a época um ex-deputado federal que só era conhecido por ser filho de um honrado ex-senador Arthur Virgílio Filho (perdoem o velho Arthur ele nao merece o filho que tem, nao mereceu o filho que tem) que a época presidia o INPS (atual INSS, no governo Sarney) e que havia sido líder do governo Joao Goulart (deposto em 1964 pelos militares) - ou seja, era apenas um deputado federal sem o vigor eleitoral de hoje e sem os holofotes, jamais foi pensado nele como vice de Lula - os nomes ventilados na época, eram do jurista Hélio Bicudo (então no PT que já havia sido Vice de Lula na disputa ao governo de SP em 1982) o senador José Bisol (PSB-RS) que acabou sendo o escolhido, e nome do jurista Raymundo Faoro (importante ex-presidente da OAB, estudioso e defensor dos direitos humanos).

MITO: Arthur afirma que Lula o temia como candidato anti-Dilma em 2010 e nas eleições de 2014
VERDADE: é mais um sintoma típico dos Megalomaníacos, nunca seus pares no PSDB pensaram nessa hipótese, os presidenciáveis do PSDB sempre foram do eixo SP-Minas, tal qual a republica velha do café com leite, nomes como Aécio Neves, Serra, Alckmin e no máximo quando se fugiu desse eixo, foi o nome de Tasso Jereissati no Ceará, que foi limado dessas condições de presidenciáveis, ao ser derrotado em 2010, para o senado, se afastando de vez, ou seja, nem no PSDB o mesmo é lembrado em disputa majoritária nacional.

MITO: Arthur afirma que rompeu com Geraldo Alckmin, devido a ADIN que prejudicaria a Zona Franca de Manaus.
VERDADE: Pois é, ato curioso esse, esse relacionamento Arthur e seus pares do tucanato paulista é o que eu chamaria de namoro adolescente, briga e volta briga e volta, ou melhor dizendo, não passa de jogo de cena essa briga de comadre que ensaiam diante os holofotes da imprensa, uma vez que nem nos áureos (tristes) períodos NEOLIBERAIS de FHC, Arthur Virgílio foi capaz de romper com os tucanos, diante dos sucessivos ataques ao Modelo ZFM que ele diz defender, porque seria agora que ele romperia? Rompeu com bravatas diversas vezes, mas o fato é que ele é a representação dos inimigos do Modelo ZFM no Amazonas, nada rompido não.

No decorrer da semana continuarei a Série MITOS E VERDADES de um TUCANALHA em desespero.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

GOLPE NUNCA MAIS - BBB do STF é fake!


"Este BBB do STF que se tornou o julgamento da AP 470 está constrangendo juristas, envergonhando o Judiciário e provocando INDIGNAÇÃO em quem compreende a FARSA em torno de um ATO DE EXCESSÃO sendo perpetrado em uma Democracia." Beto Mafra

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO

Desde o dia 02 de agosto o Supremo Tribunal Federal julga a ação penal 470, também conhecida como processo do mensalão. Parte da cobertura na mídia e até mesmo reações públicas que atribuem aos ministros o papel de heróis nos causam preocupação.

Somos contra a transformação do julgamento em espetáculo, sob o risco de se exigir – e alcançar – condenações por uma falsa e forçada exemplaridade.  Repudiamos o linchamento público e defendemos a presunção da inocência.

A defesa da legalidade é primordial. Nós, abaixo assinados, confiamos que os Senhores Ministros, membros do Supremo Tribunal Federal, saberão conduzir esse julgamento até o fim sob o crivo do contraditório e à luz suprema da Constituição.
Confira a lista de quem já assinou:

Ficha-Limpa e Mensalão são dois lados da mesma moeda


O que assombra no Episódio José Dirceu, não é nem o pré-julgamento midiático e a pressão exercida, as escancaras, sobre o Poder Judiciário, que parece, muito, a vontade com ela. O que choca é a crueldade disfarçada de intenção de se fazer justiça. A idéia que habita os porões do Projeto Mensalão é forjar um Fato Histórico; não à toa, com a anuência de 11 ministros do STF, construiu-se o que, independente, da decisão dos ministros, entrará para a História como o MAIOR JULGAMENTO DE TODOS OS TEMPOS! Essa era a idéia; montar um teatro e com isso conseguir que a pena fosse além do réu. É uma condenação perpétua, independente da decisão que os ministros venham a tomar. Não é um processo contra réus; é uma peça jurídica nacional; ela não pertence ao judiciário, ela pertence "ao povo"; o único objetivo é uma condenação, expressa ou não, que ultrapasse o réu e acompanhe SEU NOME, ao longo da História. Um julgamento POLÍTICO, para marcar a ferro e fogo uma PESSOA e não para julgar uma ação. E a marca do alijamento deverá ser carregada, não só pelo réu mas por sua descendência, ela é histórica, vai entrar para a História pq esse está posto para ser o maior julgamento da História.

Que a grande mídia antiga cumpra esse papel, não espanta; como o texto esclarece, essa sempre foi a sua função; criar condições que favoreçam golpes de toda a natureza que mantenham a nação genuflexada aos interesses de seus patrões. O que chocou no episódio José Dirceu, foi a tranquila e imediata adesão do Poder Judiciário ao projeto. É bem verdade que nosso Judiciário nunca foi dos menos tendenciosos mas havia sim, uma preocupação em manter-se uma "aura" de equilibrio, imparcialidade, distanciamento, autonomia, independência, enfim, tudo que é exigido a um poder que se pretende... Judiciário.

Não preciso me alongar e apontar as evidências que indicaram e ainda indicam, a submissão do Poder Judiciário ao Midiático, nesse evento e em outro que comentarei, adiante; a já clássica "faca no pescoço", que, por si só, já inviabilizaria, senão o julgamento, pelo menos o magistrado; magistrados referindo- se a ação que vao julgar, por apelidos midiáticos; explicações, infindadas, sobre um processo, ainda em curso e que, deveria receber o mesmo tratamento dos outros; super exposição dos magistrados na mídia; preparação para o maior julgamento da história; magistrado usando o processo para esconder-se de outro... Isso tudo sem mencionar a não observância dos princípios que norteiam o Direito, que sumiram, nesse caso, como somem sempre que Tribunais como esses são instalados.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Você acredita em mula sem cabeça? E no mensalão sem pé nem cabeca?

Você acredita na mula sem cabeça? E no mensalão sem pé nem cabeça? Você até pode estar por fora e estar acreditando que o ministro Joaquim Barbosa é o novo paladino da justiça brasileira. Aí eu lhe pergunto: você acredita em duendes? Pois só assim, com a visão totalmente obscurecida é que alguém não vê a intensidade do que está ocorrendo neste julgamento do STF. 

Um ministro pedindo o couro dos acusados, sem provas, criando-as ao sabor das circunstâncias e ao prazer de suas vaidades. Dois ministros tentando rebater mas calados pelo presidente e pelos outros sete que parecem picados pela mosca azul do sucesso midiático. E não é pequena a batalha. O ministro Lewandowski aceitou a tese da prova tênue e condenou um acusado, confirmando como jurisprudência o que a partir de agora vai julgar todos os casos de corrupção passiva nos tribunais brasileiros. Um tapa de luvas na bancada dos ministros julgadores.

 Opa! Não era isto produção? Pois agora já foi. São estes os descalabros que se assistem a cada sessão deste verdadeiro circo que virou o julgamento da AP 470. E tudo para que? Para chegarmos na eleição com o núcleo político sendo condenado, ou seja, a tal bala de prata de novo criada pela direita e seus associados. Só não esqueçam é que estão mexendo com o maior partido do Brasil, que tem o maior presidente da sua história, tem a presidenta com amplo apoio popular e que mesmo com a tentativa de golpe instaurada e cronometrada estão sabendo e saberão reagir sempre cirurgicamente no momento adequado.

 E você militante vai ficar aí parado distribuindo santinho ou vai ocupar as ruas denunciar a atividade golpista e a farsa deste julgamento. Pois senão veremos figuras lendárias de nossa história partidária serem decepadas com o golpe jurídico- midiático. Você também é um dos que acredita no curupira, no saci e no mensalão sem pé nem cabeça? GOLPE NUNCA MAIS!

Cineasta colhe assinaturas de artistas a favor de José Dirceu



O cineasta Luiz Carlos Barreto, amigo do ex-ministro José Dirceu, organizou um movimento para recolher assinaturas entre artistas em um texto-manifesto a ser enviado para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento pede que não haja prejulgamento dos réus do mensalão - termo classificado como pejorativo no termo - e que seja resguardado o processo legal. "Não queremos que haja prejulgamento, pois já tem gente por aí dizendo quantos anos cada réu vai pegar de prisão. Não pode ser assim. Depois a gente reclama quando chega a ditadura", afirmou Barreto.

Segundo o cineasta, 200 pessoas já aderiram ao movimento. Na lista estão nomes como Oscar Niemeyer, Alceu Valença, Bresser Pereira, Bruno Barreto, Jorge Mautner, Flora Gil, Emir Sader e Eric Nepomuceno. "Assinei porque acredito que há uma campanha contra José Dirceu. Um exagero", disse Niemeyer. 

Outro que assinou o documento foi o músico Jorge Mautner, com a convicção de que o procedimento do STF será isento de qualquer influência externa.

 As informações são do jornal O Globo. 

domingo, 23 de setembro de 2012

José Serra, o político que quer vender o Brasil

De Camille Claudel Helena de Informar para resistir


Porque tantos brasileiros não querem que se realize o projeto do PSDB ( Partido da Social Democracia Brasileira ) um projeto de privatização, neoliberalismo e subordinação a empresas estrangeiras)
Brasil diz "não" à privatização. Privatização ocorre quando o governo vende empresas estatais (como ex, a Petrobras, a administradora nacional do petróleo) para o setor privado (ou seja, empresas, grupos de investimento, multinacionais). Assim, a empresa de estatal passa a privada .

Em geral, a privatização ocorre quando uma empresa estatal não parece obter os lucros necessários para competir no mercado ou quando enfrenta por dificuldades financeiras. ( Essa é cartilha do liberalismo )
No Brasil, esse processo ocorreu no passado, mas foi o resultado de uma imposição estrangeira, como a do FMI. O perigo é que essa política infeliz possa se repetir.
No governo de entao havia quem , como Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para pegar mais dinheiro do fundo de empréstimo do FMI, aceitou a proposta da venda total de várias empresas estatais em perfeita saúde, o que tornou este projeto, algo ainda mais nefasto. 

Para os amigos da Itália, que gostariam de saber o que mais ou menos aconteceu no Brasil e, em toda a América Latina, que durante séculos foi apenas um lugar onde era rotina expropriar recursos e trazê-los para o local de origem da colonização, geralmente a Europa . Agora, a América Latina mudou isso , e num sinal claro esta resolvendo a questão da privatização ..algo sempre foi prejudicial para o desenvolvimento, porque permitiu que um país apenas seja fornecedor de matéria-prima e a mande para outros países industrializados , ricos.

VEJA MUDA DE ASSUNTO E DECIDE FALAR SOBRE SEXO


STF E AS VASSOURAS DE DEMÓSTENES

Essa coisa de tratar o voto como ato de ofício, é uma forma absurda de controle do Parlamentar.

Imagina que, doravante, o parlamentar terá que se preocupar com a forma que vai votar em um projeto ou emenda porque, do contrário, pode haver o entendimento de que seu voto está a serviço de qualquer um ou qualquer coisa.

Dessa forma, as composições, o trabalho das lideranças, perdem o sentido; a própria política perde a essência.

O ministro relator não aceita coligações e alianças com entre partidos de bases ideológicas diferentes mas ao mesmo tempo, sequer reconhece que existam ideologias.

Baseado nisso, entende que votos individuais, orientados ou não pelas lideranças partidárias, caso estejam em desacordo com a linha ideológica dos partidos, são passíveis de desconfiança não do eleitor mas da Corte.

Já aprovamos a tal da lei que dá ao Judiciário o poder de decidir quem pode ser candidato nas eleições e, agora, estamos dando a esse mesmo poder, o direito de patrulhar as votações dentro do Congresso Nacional.

Aos poucos o Judiciário está assumindo o controle total, do processo eleitoral e legislativo com ajuda do "Poder Midiático".

Hoje o Escrevinhador, veiculou a íntegra do AI-5 e vale a pena dar uma olhada. Não vamos ser ingênuos a ponto de achar que, logo o Poder Judiciário, achou de acabar com a corrupção no Brasil e menos ainda com a colaboração do midiático, os dois poderes que mais lucram com a corrupção, aliás, vivem dela.

Até entendo que existam pessoas de boa-fé, como as que marcharam com as vassouras do Demóstenes, que acreditam mesmo que o judiciário está muito empenhado em "passar o Brasil a limpo" mas muitos estão se valendo desse julgamento para livrar-se de desafetos políticos e posando de moralistas.
  Por Cristiana Castro

A MINISTRADA NÃO VAI MATAR NOSSOS SONHOS!!!

E são esses sonhos e essa idéias que a Ministrada está querendo matar mas não tem jeito! Quando a gente pensa que já viu de tudo, aparecem magistrados invejosos! Quem merece uma coisa dessas?! Aê, Ministrada, papo reto, querem apitar nos rumos do país? Gostam de inventar leis? Então candidatem-se ao Legislativo pq esse poder é NOSSO! Esquenta a cabeça, não, Genoíno pq Tio Joca, que acabou de entrar no ônibus e já quer sentar na janela, tá pensando que pode ensinar aos Brasileiros quem são José Dirceu e José Genoíno. Aqui, Joca, muito antes de vc sonhar em dar piti em plenário, o Brasil já estava careca de conhecer os dois. São décadas de luta; montes de eleições, trocentos milhares de votos, governos com aprovação popular, absurda. Os magistrados não tem absolutamente nada a nos ensinar ou nos dizer sobre José Dirceu e José Genoíno; esses nós já conhecemos e mais uma vez, são eles que estão nos ensinando a enxergar quem são e onde estão os golpistas. Aê, Ministrada, deixem que o Brasil apresente a vcs, José Dirceu e José Genoíno; são esses dois caras que ajudaram a construir o Brasil de hoje e que, colocaram vcs, o PGR/bicheiro e a máfia-midiática no banco dos réus. Fiquem espertos pq o Brasil está de olho é em vcs que chegaram agora, os os outros dois a gente já conhece faz tempo. Por Cristiana Castro

O FATIAMENTO DAS FATIAS

E agora, o fatiamento das fatias... Onde é que isso vai parar? Barbosa ainda não terminou o seu voto e mesmo com os debates proibidos em plenário, o tempo será curto. Depois da sessão de hoje, estaremos a 6 sessões das eleições, ou seja, a idéia é mesmo, condenar os caras em cima de pleito para dar pouco tempo as coordenações das campanhas fazerem o contraponto ao estardalhaço midiático que se seguirá. Alegar cansaço para o fatiamento da fatia é mais uma tonteria digna de JB, ora, que diferença faz continuar lendo o voto? Por acaso, o Relator tem prazo para a leitura? Caso o Relator não se encontre em condições de prosseguir, adie-se, por algumas sessões a leitura e não, altere-se, mais uma vez o que já havia sido alterado. O mais estranho continua sendo o silêncio do plenário; é inacreditável que 10 pessoas, em idade avançada e aqui eu quero dizer que não são jovens impulsivos; gozando de boa situação financeira; estáveis, cultos, etc... , estejam completamente, aparvalhados sem qq possibilidade de movimento fora do script. Ninguém fala, ninguém contesta, ninguém pergunta... Nada. A "disciplina" de figuras como Gilmar Mendes, assombraria até a Super Nanny! Os ministros parecem hipnotizados, não existe vida no plenário ao contrário do que acontece do lado dos réus; talvez, esse seja o ponto mais chocante; de um lado um grupo de zumbis, controlados por um maluco, que, ao que parece, acordam para a vida ao primeiro sinal de divergência, invariavelmente, vinda do Ministro Revisor, para, logo em seguida, a um "comando" do presidente, recolherem-se as suas tumbas silenciosas. De outro lado, algumas das maiores lideranças do país, reconhecidas pela coragem e ousadia, desde a juventude; representando um governo com 80% de aprovação popular e com a militância mais barulhenta do Brasil, que, mesmo dividida, em função da campanha, perturba a paz e traz a luz a covardia dos togados. É mesmo uma batalha entre a alegria e a pasmaceira; entre a ousadia e a covardia; entre a liberdade e o controle; entre o bom combate e o golpismo. É inacreditável que em uma AP, o mau humor esteja com os juízes e não com os réus; o coitadismo esteja com o julgador e não com os réus; a angústia é dos magistrados e não dos réus... Definitivamente, tem alguma coisa errada com esse julgamento. Na sessão de ontem, uma situação que lembrou muito aquelas entrevistas safadas em que o entrevistador faz perguntas combinadas com o entrevistado para que o segundo possa brilhar. O presidente da Casa, fazia perguntas ao Relator, no sentido de deixar claro para os telespectadores que o voto do relator estava fundamentado em alguma coisa, ou seja, o telespectador "compra" a versão por amostragem, a parte pelo todo. Caso as duas perguntas, num processo de milhares de páginas tenha uma resposta satisfatória, então isso indica que todo o resto está tb, muito bem fundamentado. Pouco podemos fazer agora; de qq forma, de uns tempos para cá, o Partido dos Trabalhadores vem enfrentando adversários bizarros, a cada eleição; primeiro vieram os jornalistas, depois veio o papa e agora, os togados... Os dois primeiros, levaram uma surra da petralhada e, sinceramente, espero que os togados, tb levem a sua. De minha parte, aposto todas as minhas fichas no pessoal do grupo que está no banco dos réus. Caso saiam vencedores, é bem povável, que em 2014, os valentes petistas tenham que enfrentar o crime organizado, dessa vez, sem máscaras. Podem contar com a minha ajuda. Por Cristiana Castro

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O julgamento do mensalão virou um circo.

(Por Eloir Dreyer) O julgamento do mensalão virou um circo. 
O que interessava, mesmo, que ficasse explicado já sabemos que não será, a saber: se houve, ou não, pagamento mensal por parte do governo para integrantes da base aliada votarem a favor dos projetos do governo na câmara. O tal fatiamento (eu chamaria de esquartejamento) proposto pelo ministro relator Joaquim Barbosa embaralhou fatos e personagens e impediu uma análise mais clara dos fatos. Em suma, de agora pra frente o tal mensalão passa a ter existido mesmo, independente de todos os indícios indicarem a prática de caixa-2.

 Vão me chamar de governista, defensor de bandidos, o escambau, mas enfim, minha teoria se embasa em leituras diversas feitas desde a época em que o escândalo eclodiu e que já no início tinha em seu protagonista (Roberto Jefferson) todas as indicações de que se tratava de uma tentativa de desestabilização do governo Lula. Ocorre que, como todas as pedras de Brasília sabem, o crime de caixa-2 é prática constante em todos os partidos. Não escapa um. Roberto Jefferson sabia muito bem que o PT tinha cometido seus delitos, entretanto se manteria em silêncio caso ninguém o importunasse em seu esquema de corrupção montado nos correios. Aconteceu que a casa do Jefferson caiu e ele saiu atirando para todos os lados, para a felicidade geral da grande imprensa que adotou, desde o primeiro momento as acusações do bandido como verdadeiras e jamais deu chance para qualquer contraditório. 

Navalha- Conversa Afiada rebate Folha












A Folha (*) diz que conversou com quatro “interlocutores” do ex-ministro, que “relataram” à Folha que Dirceu está preparado para o pior.


Havia na reunião quatro pessoas – Lula, Dirceu e os advogados Sigmaringa Seixas e Marcio Thomaz Bastos.

Isso não significa que a Folha tenha conversado com ESTES quatro.

Mas, com quatro “interlocutores” do ex-ministro.

Um deles pode ter sido Fidel Castro, sabidamente um interlocutor de Dirceu.

Ou talvez outros quatro que não estivessem na reunião.

Como a “reportagem” não tem fonte conhecida – é uma característica do “new journalism” do PiG (**): eu digo o que quero e atribuo a fonte não identificada -, o Conversa Afiada tem o dever de informar que conversou com CINCO interlocutores do José Dirceu.

Cinco e não quatro.

E não abre a fonte: quem sabe, quatro dos cinco estiveram na supra-citada reunião ?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Caveat: o STF caminha para subverter as bases do direito positivo brasileiro

Há uma parte da opinião pública querendo ver sangue, e uma parte do Judiciário querendo saciá-la. O Supremo está subvertendo a mais sagrada regra do sistema judiciário brasileiro, a saber, a doutrina do direito objetivo que exige prévia definição legal do crime, sem maiores contorcionismos jurídicos.
Desde o século XVIII firmou-se como princípio do direito europeu continental, ao qual se filia o direito brasileiro, a máxima, inscrita em nossa Constituição, de que não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. (Em latim: Nullum crimen, nulla poena sine previa lege.) O arauto desse princípio foi Cesare Beccaria, numa obra que constitui um dos pilares da era moderna, “Dos Delitos e das Penas”. Ela prenunciava uma doutrina de proteção do cidadão comum contra arbitrariedades do soberano, do Estado ou... de magistrados. A propósito, foram justamente magistrados os poucos opositores de Beccaria.


O julgamento do chamado mensalão está caminhando para uma situação na qual grande parte dos réus está destinada a ser condenada a penas sem prévia cominação legal referidas a crimes que não estão definidos como tais em leis. É que os ministros do Supremo estão se arrogando a prerrogativa de definir “por analogia”, como crimes, após o fato consumado, ações como o gerenciamento de caixa dois eleitoral que estão tradicionalmente presentes como irregularidades eleitorais em todas as eleições brasileiras, sem uma única exceção, acredito eu. Por que só agora a criminalização penal nesse caso específico?

Não falo de gestão fraudulenta de instituição financeira: isso está tipificado em lei e já faz parte do direito objetivo brasileiro. Mas dizer que houve a formação de “quadrilha” por parte dos dirigentes do PT para comprar votos de parlamentares próprios ou de partidos aliados no Congresso, chamar de peculato o recebimento de dinheiro para pagar despesas eleitorais do próprio partido ou de outros, definir ainda como peculato recebimento de pretensa vantagem sem provar que houve contrapartida, tudo isso beira o surrealismo, para não dizer a máxima arbitrariedade.

Vamos ser claros: há uma parte da opinião pública querendo ver sangue, e uma parte do Judiciário querendo saciá-la. Ela ignora as consequências dos precedentes dos julgamentos para o comportamento futuro do sistema judiciário como um todo. Não sabe que, para atender seu apetite, o Supremo, que deveria resguardar-se como guardião da serenidade, atua às vezes, e não raro, política e demagogicamente. No caso, o Supremo está subvertendo a mais sagrada regra do sistema judiciário brasileiro, a saber, a doutrina do direito objetivo que exige prévia definição legal do crime, sem maiores contorcionismos jurídicos.

Essa subversão terá consequências terríveis para o futuro jurídico brasileiro. Caímos no sistema anglo-saxão, aquele do direito consuetudinário, aquele que dá ao juiz uma imensa margem de discricionariedade em suas decisões. Quais as consequências disso? Para mim, que não sou jurista, devo usar uma linguagem comum: significa simplesmente que nas causas correntes no Judiciário haverá mais margem para os ricos culpados comprarem a sua absolvição e os pobres inocentes arcarem com o peso da lei. Mas é estranho que nenhum grande advogado ou jurista esteja chamando a atenção sobre isso: talvez tenham medo de se indispor junto ao Supremo!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

GUIA PARA CONDENAR DIRCEU POLITICAMENTE


O Conversa Afiada duvida que o Supremo – com ou sem Peluso – condene Dirceu.

Paulo Henrique Amorim
 


Para ajudar a prender o Dirceu, desmoralizar o Lula e derrubar a Dilma, o ansioso blogueiro se propõe a oferecer ao PiG (e à elite que nele se expressa) um “Guia para Condenar o Dirceu”:

– Ignore que, na Casa Civil, o Dirceu recebeu o Banco Rural e representantes de praticamente TODOS os bancos e grandes grupos empresariais.

– Como fazia o Pedro Parente no Governo Fernando Henrique, ou o Aloysio 300 mil, no Governo Cerra, em São Paulo.

– Ignore que agenda do Chefe da Casa Civil da Presidência é pública e as do Dirceu estão nos autos.

– Ignore que Marcos Valério foi à Casa Civil levado pela dona do Banco Rural. Dirceu não lhe deu audiência, mas a ela, que levou Valério.

– Ignore que a Katia Rabello não era sócia do Mercantil de Pernambuco, como diz o Estadão, mas tinha uma de um milhão e meio de pendencias que há contra o Mercantil, o Econômico e o Nacional, ainda não inteiramente solucionadas.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ao comandante

10 MOTIVOS PARA APOIAR O ZÉ DIRCEU

1 – Por que a velha mídia odeia José Dirceu? Foi José Dirceu, quando ministro da Casa Civil (chefe do Gushiken), que deu a ideia de se regular as mídias, de criar uma Ley De Medios, e a Globo não perdoa.

2 – Foi José Dirceu que acabou com a farra da Globo. Antes de Lula, toda a verba de publicidade do governo era dividida somente entre 499 veículos.
E para cada R$1,00 de verba publicitária do gov
erno, a Globo ficava com R$0,80 (80%).
José Dirceu redistribuiu a verba publicitária do governo entre cerca de 9 mil veículos. Antes eram só 499. Agora, Globo só recebe 16% do total.

3 – Foi ideia do José Dirceu criar o Ministério das Cidades que acabou com o poder dos coronéis locais. Oposição e velha mídia não perdoam.

4 – Foi José Dirceu quem acabou com a farra dos livros didáticos que eram publicados pela Editora Abril e Fundação Roberto Marinho.

5 – Foi José Dirceu que articulou e viabilizou a governabilidade do governo Lula.

6 – Foi José Dirceu que barrou Demóstenes de ser o secretário Nacional de Justiça. Demóstenes e Cachoeira se juntaram para ferrar José Dirceu.

7 – Por que José Dirceu sofre perseguição do Ministério Público? Em 2004, foi ideia de José Dirceu de se criar um controle externo sobre o MP.

8 – Por que Peluso não gosta de José Dirceu? Márcio Thomaz Bastos indicou a Lula o nome de Peluso para o STF. José Dirceu barrou. Márcio Thomaz Bastos forçou a barra.

9 – José Dirceu, quando ministro chefe da Casa Civil, fechou as portas do BNDES à mídia: “Dinheiro só para fomentar desenvolvimento, jamais pagar dívidas.”

10 – José Dirceu fez o BNDES parar de financiar as privatizações e deixar de ser hospital para empresas privadas falidas.

Stanley Burburinho

domingo, 9 de setembro de 2012

Os Fatos Não Batem Com As Fotos.

Os Fatos Não Batem Com As Fotos. Se compararmos as últimas pesquisas feitas sobre a popularidade do ex-Presidente Lula e da atual Presidenta Dilma na opinião de noticiários e de articulistas nas TVs, rádios e jornais de todo Brasil, constataremos uma profunda discrepância entre as críticas da elite e o que pensa a maioria do povo brasileiro. Não há nenhuma sintonia, ao contrário, entre a percepção do noticiário da mídia nacional e a sociedade. O que há, claramente, é uma ruptura. Não é que o PT e o governo não tenham cometido erros ou não existiam políticas públicas equivocadas e problemas sociais e econômicos não resolvidos. 

Afirmar isso seria uma falta de bom-senso, já que o Brasil é um país ainda com enormes e complexos problemas, mas a maioria da sociedade tem maturidade e compreende que governos como os de Lula e Dilma, e nas condições brasileiras, fizeram, e continuam fazendo o que a oposição não fez em centenas de anos. É preciso reconhecer que o combate à pobreza, a geração de empregos, a retomada do desenvolvimento econômico, os programas sociais - como o Luz Para Todos e o Bolsa Família -, o PAC, a inclusão social, a abertura do leque de parceiros internacionais e a integração sul-americana são políticas e projetos já reconhecidos e aprovados pela população, mas também são, e este é o fundamento de tudo, diametralmente opostos aos projetos e políticas da oposição. O principal problema da oposição está em não reconhecer esse cenário.

Defesa de José Dirceu diz que Procuradoria 'se faz de cega'


Em meio a um clima tenso após a condenação do ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT-SP), os advogados do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu lançaram uma ofensiva final ontem, ao enviar ao Supremo Tribunal Federal um novo memorial de defesa que busca desqualificar a denúncia do mensalão feita pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel.
O texto, que segundo disse na semana passada o criminalista José Luis de Oliveira Lima "carregaria nas tintas", afirma agora que a Procuradoria Geral da República "se faz de cega", que Gurgel "não confia na consistência de seus próprios argumentos" e que "incide no absurdo de sustentar duas versões antagônicas da mesma causa". Trata-se do segundo memorial de defesa complementar enviado aos ministros desde que o julgamento começou no STF, em 2 de agosto.
O documento visa a rebater uma petição protocolada por Gurgel no dia 16 de agosto, e diz que a Procuradoria-Geral da República "revela verdadeira obsessão em ofender o princípio do contraditório" - em outras palavras, quis alertar que o réu deve sempre ser o último a se manifestar.
O texto, cujo teor foi antecipado pelo Estado em sua edição de sábado, tenta rebater as declarações dadas por boa parte dos ministros segundo as quais não seriam necessárias provas materiais para uma condenação no caso mensalão, o que atinge em cheio a argumentação sustentada até agora pela defesa de Dirceu.

Quem tem Medo do José Dirceu?



Zé Dirceu autógrafo livro
UM MILITANTE NÃO PRECISA DE CARGOS E POSTOS PARA TRAVAR UM BOM COMBATE- José Dirceu

Em junho de 2005 José Dirceu poderia ter renunciado para não ser cassado. Foi orientado a fazer isso. Mas não o fez.
O objetivo dos conservadores era derrubar o governo Lula ou impedir que fosse reeleito, com enorme campanha política e midiática.
 Apesar de defendermos a Reforma Política, no tabuleiro eleitoral  vigoravam as regras de sempre - o caixa2 -, e por terem sempre se utilizado dele e saberem que não havia como fugir, foi fácil virar contra nós, do PT, tal prática;
 Este ataque desviou o debate político eleitoral dos projetos de desenvolvimento propostos pelo PT nos últimos 30 anos, já em andamento onde o PT governou e no governo Federal, com Lula, e o reduziu a um circo armado com acusações, amplamente propagadas;
 José Dirceu foi protagonista desta história de projetos e construção partidária, que mudou o país na última década, e que sem sombra de dúvida representou uma mudança radical nos rumos do nosso país e do nosso povo;
 Em 1987 o PT passou a lutar dentro de uma estratégia de mudanças estruturais que combinasse lutas sociais, conquistas eleitorais e construção de novos modelos para a gestão pública, o que levou à formação da Frente Brasil Popular.

Solidários com José Dirceu

Arquivo de fotos

Fotos cedidas pelo ator José de Abreu, amigo de Zé Dirceu desde os anos 60, quando militaram juntos no movimento estudantil.

Em passeata pelo centro de São Paulo, José de Abreu abaixo do "B", do Cine Marabá. 


Em congresso estudantil, José Dirceu exerce sua liderança.


Esta foto é emblemática. José Dirceu exibe a camisa ensanguentada de José Guimarães, morto no confronto entre estudantes da Escola de Filosofia da USP com estudantes da Mackenzie.

Agradecemos ao José de Abreu a cessão das fotos.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vão-se os anéis, ficam-se os dedos. 06 Setembro 2012 Sou do tempo das camisetas do partido que mostravam a paixão pela sua construção. É, tinha uma do tijolinho... tijolinhos construindo o PT... e eu era um deles, me sentia um deles. O encontro do PT de 1987 chegou ao entendimento que deveria evoluir: as transformações estruturais deveriam ser concebidas dentro de uma estratégia que combinasse lutas sociais, conquistas eleitorais e construção de novos modelos para a gestão pública. Olhando para trás percebo que paramos de construí-lo exatamente em 1987, quando optamos por entrar no sistemão. Não que tenha sido uma decisão ruim por si só e que devêssemos continuar só jogando pedras e levando pedregulhos na cabeça. Não. O problema é que entramos no sistemão sem táticas ou estratégias para combatê-lo por dentro. Entramos para competir dentro das regras do jogo, dele.

 Achávamos que sabíamos de todos os lances sujos... achávamos que iríamos combater o bom combate e que bastariam pra isso nossos ideais, bandeiras e disposição. Por algum tempo, talvez, isso tenha bastado ou nos bastado. No entanto, de cara, as primeiras baixas: os sindicatos. Passamos de “todos unidos contra o patrão” para “vamos encher o auditório com o nosso povo por que o compa fulano não pode sair candidato, eu que vou sair.”, sendo esta última, algumas vezes, um reflexo das disputas de correntes internas do partido e muitas vezes não. Somente fisiologismo ou oportunismo, aflorados pelo piscar das luzes eleitorais. Afinal, ser militante, levando porrada do patrão, da polícia, com salário congelado e sem perspectiva profissional, não é pra qualquer um, não é mesmo? E começou o vale-tudo.

sábado, 1 de setembro de 2012

“Aos amigos, tudo. Aos inimigos, os rigores da lei”


Faz anos vem sendo plantado pela mídia o conceito de que TODO POLÍTICO NÃO PRESTA. O Congresso não presta, o governo não presta, ninguém presta, na área política. Isto começou a acontecer com o fim da ditadura. Quando a imprensa escrita e televisionada percebeu que iria perder sua “boquinha” no poder. Com a abertura democrática outros ventos chegaram ao Brasil e a mídia não gostou. Triste isso. Depois de 25 anos de ditadura militar, quando enfim podemos recuperar nossa dignidade e começar a discutir e votar nos rumos que queremos para a nação, nossa impren$a presta-se ao serviço de desmoralizar sistematicamente as instituições democráticas. Não foi e não é á toa essa lenga-lenga. Ao conseguir enfiar este conceito na cabeça de seus leitores e telespectadores, os jornais e principalmente as televisões esperavam crescer como as ÚNICAS FORÇAS ISENTAS E CAPAZES DE DEFENDER O POVO dos seus inimigos verdadeiros. 

Os políticos. Desta forma, os poderosos meios de comunicação mantém reféns todos os que ocupam ou concorrem a cargos públicos por que, com uma materiazinha num jornal, com uma manchete, com uma chamada num jornal televisivo, se destroem ou constroem candidaturas e principalmente, reputações. Sem serem necessário provas, nem a favor e nem contra. Nossa imprensa televisiva e escrita, salvo raras e honrosas exceções, sempre foi alinhada com os grandes banqueiros, com os grandes industriais e notadamente com os interesses estrangeiros. E é a estes que serve. Não ao povo. Nesta linha, quando começa uma campanha contra pessoas, contra seus desafetos, contra quem fica no caminho de seus interesses e, sem ter que dar satisfações a ninguém que a questione, a mídia, que deveria ter o papel de informar, passa ao seu abjeto papel de lixo histórico.