domingo, 21 de abril de 2013

SE NÃO HOUVESSEM HOLOFOTES, O JULGAMENTO DA AP470 NÃO TERIA SENTIDO!



Se não houvessem os holofotes a história seria outra!
Tenho pensado nesses dias sobre tudo que Joaquim Barbosa fez e tem feito como juiz de um Tribunal Constitucional.
Ele, além dos pitis que dá todos os dias, agora vem com as privadas com preços de ouro.
Se olharmos desde o começo de sua trajetória, veremos que ele dá mostras do seu caráter há tempos.
Antes de entrar, conseguiu um acordo com sua ex-mulher Marileusa, a quem ele agrediu para obter a guarda do filho. Ela retirou a o boletim de ocorrência, mas, isso não tira dele a pecha de agressor de mulher. E ele conseguiu a guarda do filho.
A primeira coisa que fez como ministro do STF foi virar as costas para o movimento de negros que o apoiou o tempo todo. Quer dizer, nega as próprias raízes.
Depois, passou tempos tirando licenças e mais licenças, deixando uma pilha de processos sem andamento. Além de ter ido para um beber comemorar não sei o que com os amigos, estando de licença médica.
Depois, participou da investigação da AP470, e com isso contaminou o principio da imparcialidade do juiz. Um juiz que participa de uma investigação, não pode julgá-la, pois seu juízo já estava formado antes do julgamento, ou seja, todos os réus estavam previamente condenados. Ele nunca perdeu o ranço do Ministério Público, de onde é oriundo.
Durante o julgamento, o que se viu, não foi um relator julgando um processo. Se nos determos às sessões, veremos que ele fez mais papel de procurador de justiça do que de ministro de uma corte.
Ele demonstrou total falta de respeito com os colegas que divergiam dele. Ele interrompia a votação do colega para tentar impor sua opinião, chegando ao cúmulo de dizer que o Ministro Lewandowski estava advogando para os réus.
É bem o contrário, ele já tinha condenado os réus como se fosse parte integrante do MPF.
Agora, já como presidente do STF tratou seus colegas representantes de classe como se fossem cidadãos de segunda categoria.
Se ele não respeita os próprios colegas, vai respeitar a Constituição.
Claro que não, a Constituição, pelo que ele tem demonstrado, é para ser revogada por ele e seus colegas.
Ele para se sentir o centro das atenções da mídia perversa e manipuladora fez do julgamento um carnaval e um festival de invencionices jurídicas.
Por tudo isso que coloquei, penso que ele deveria ser submetido a uma perícia psiquiátrica. Porque o que ele tem feito, nem Freud explica. 
O ódio que ele tem do José Dirceu é patológico. O ódio dele em saber que um metalúrgico foi o único homem a ser reconhecido como estadista por um organismo internacional que nunca tinha feito isso antes. 
Um homem que agride mulher deve estar se mordendo de raiva por ter uma mulher à frente do Poder Executivo Nacional.
Ele pode está como um dos 100 homens mais influentes na lista da Time. Mas, isso para nós brasileiros é uma galhofa. A Time é a principal revista a serviço do neoliberalismo. A Time para nós é a Veja dos EUA. 
É uma vergonha que o judiciário brasileiro e pior, o órgão que fiscaliza o órgão seja presidido por um homem que não tem postura, não tem traquejo, não tem preparo psicológico para exercer tal função.
Se ele comanda o judiciário, comanda a fiscalização deste também, quem é que fiscaliza o sujeito?
A vovó Bina?
Além do Joaquim Barbosa, tem os outros, que moral eles tem para julgar nossos companheiros? Eles demonstraram que são tão capachos da mídia quanto o Super Ministro. 
Esse julgamento não foi sério, e se não fosse trágico, eu diria que foi assaz hilariante.
Te prepara Barbosa, a história o julgará. Se é que você conseguirá ficar muito tempo encastelado no STF. Até a mídia já está o ridicularizando. Você cruzou o espaço comandado pela mídia. Você deixou de ser capacho para se endeusar. E isso a mídia comercial não perdoa.
É esperar para ver, se os parlamentares, desculpem-me a palavra, tem culhão para pedir seu impeachment. 
Vamos aguardar. Isso só está começando!




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