sábado, 2 de fevereiro de 2013

A revolução do acesso dos que não têm renda à universidade


A gente tem de comentar tanta manipulação, tanta encenação na política, tanta distorção no noticiário da economia, que dá uma satisfação enorme analisar notícias de verdade como esta: o número de contratos firmados pelo do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) mais do que dobrou no ano passado em relação a 2011, conforme os dados agora divulgados pelo Ministério da Educação (MEC).


Foram firmados no ano passado nada menos que 368 mil novos financiamentos, enquanto em 2011, o número foi de 153 mil contratos. O aumento de um ano para outro foi de 140%. O FIES possibilita ao universitário financiar de 50% a 100% das mensalidades de acordo com sua renda familiar e o comprometimento desse valor com os encargos educacionais.


Os juros são 3,4% ao ano, para todos os cursos. O pagamento só se inicia 1,5 ano após a formatura. Durante o curso, o estudante paga, a cada trimestre, apenas o valor máximo de R$ 50,00 referente aos juros incidente sobre o financiamento. Para possibilitar a continuidade do sistema e dinamizá-lo, em novembro último a presidenta Dilma Rousseff assinou Medida Provisória (MP) pela qual repassou R$ 1,683 bi a mais para bancar crédito a estudantes que queiram ingressar em universidades particulares.


O FIES financia o ingresso de estudantes em cursos de graduação de faculdades particulares. Para se beneficiar do FIES os estudantes precisam ter feito o Exame Nacional do ensino Médio (ENEM). Estudantes com renda familiar mensal bruta maior que 20 salários mínimos ou comprometimento menor que 20% dessa renda com educação não podem participar.


Como vocês vêem, o Brasil mudou - e muito - com o ProUni e como Sistema de Seleção Unificada (SiSU() desenvolvido pelo Ministério da Educação. Quem poderia dizer há 10 anos que nossa Educação passaria por tais mudanças para melhor! E, atenção, com acesso dos que não tem renda à universidade e aos cursos técnicos que se multiplicam via PRONATEC - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego com o qual o governo expande, interioriza e democratiza a oferta de cursos técnicos por todo o país.

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